As operações de desbaste têm como objetivo remover a maior quantidade de material o mais rapidamente possível. Tal constitui um enorme teste de resistência à fresa, que, muitas vezes, está em contacto total com a peça. Como tal, o Tebis dispõe de várias opções, seja para a maquinação com o diâmetro total da ferramenta ou para a maquinação trocoidal e adaptativa. Na maquinação com o corte total, os avanços podem ser reduzidos automaticamente ou as áreas de corte total podem ser maquinadas de forma trocoidal. Na maquinação trocoidal e adaptativa, o layout do percurso é automaticamente adaptado à geometria, sem a aplicação do diâmetro total da ferramenta.
O desbaste adaptativo é utilizado para evitar o corte com o diâmetro total da ferramenta. Mas o que realmente importa é que, quando comparado com o desbaste convencional, as fresas HPC de alta performance conseguem taxas de remoção de material extremamente elevadas, em condições de corte constantes, com maiores velocidades de corte e de avanço, menores passos laterais e grandes profundidades de corte. Desta forma, consegue obter poupanças de tempo na ordem dos 60% muito facilmente. As estratégias de desbaste adaptativo para fresas HPC são especialmente adequadas para peças com caixas profundas. Com estes métodos, também é possível maquinar de forma muito fácil materiais com maior dureza.
Com o Tebis, as estratégias de desbaste adaptativo podem ser implementadas na maquinação a 2,5D, 3D e 5 eixos. É possível reposicionar rapidamente a ferramenta, mesmo com alta velocidade de avanço. A possibilidade de utilização do “blank” do início ao fim permite combinar facilmente todos os tipos de operações de fresagem.
Desbaste HPC a 2,5 Eixos
Desbaste HPC a 3 Eixos
Desbaste HPC a 5 Eixos Contínuos
Com a função “Re-roughing upward”, o material residual pode ser maquinado da base para o topo, de forma muito fácil e com menores profundidades de corte.
Fresagem de caixas de forma adaptativa ou trocoidal numa única etapa...
...Maquinação do material residual nas paredes da caixa...
... da base para o topo.
Não há qualquer dúvida de quecom a estratégia de desbaste adaptativo consegue-se a maior taxa de remoção de material. Em muitos casos, esta é a estratégia mais eficiente, mas nem sempre, uma vez que a geometria, o material e a máquina são também variáveis a considerar. Os parâmetros técnicos, tais como os valores de corte e a velocidade de avanço, têm de ser ajustados com precisão à operação de maquinação.
No nosso teste prático, comparámos diferentes estratégias de desbaste, tendo em conta a geometria da peça e os parâmetros técnicos. Resultado: a combinação certa é fundamental!